editorial de uma renúncia

Do dia em que acordei e tive uma leve impressão de que nada era assim tão grave...

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terça-feira, agosto 22, 2006

Silêncio

“O silêncio de um poeta é tão eloqüente como uma criança morta”, disseram alhures. E por estar atônito, vendo o pavor dos povos ter se tornado corriqueiro e... não, esperem, permitam uma correção, já que me acusam de ser historiador: vendo que o pavor dos povos é das coisas mais corriqueiras que há, e era assim antes de minha geração, e antes dessa, e antes e antes... conforta-me saber, agora que aprendi lendo Clarice, que aprendeu lendo outros mais, que Deus é uma força suprema e inconsciente, o que priva-nos de buscar nele uma explicação para a qualidade das gentes que ele designou para habitar a terra.

Enfim, ladainhas aparte, não tenho outro modo de explicar o que se passou comigo, ao ver este pequeno filme que grita mais alto que as bombas de Israel... quer dizer... bem que poderiam gritar!!!

http://www.curtaocurta.com.br/exibe_filme_grande.php?c=235&a=0&s=1